Drones para passageiros
É mais um tipo de táxi aéreo? Não. É mais um tipo de drone? Não. São as duas coisas juntas, com promessas que vão além do que o mercado já viu. Em eficiência energética, expectativa de adesão e tamanho de negócio.
Estamos falando de eVTOL: Electric Vertical Takeoff and Landing, ou decolagem e aterrisagem elétrica vertical. Dá para traduzir também como drones tripulados. É uma aeronave elétrica, com emissão zero e silenciosa.
No eVTOL das imagens, cabem até 4 passageiros, e mais o piloto.
E não tem nada de “futurista”. Já é real: tem um eVTOL que já passou por mais de mil voos de testes, junto à Força Aérea americana. E prevê começar a transportar passageiros em 2024, começando por Los Angeles.
Foto: Joby/Divulgação
De onde vem?
O veículo é da Joby ($JOBY), empresa que desponta no setor. Foi fundada em 2009. Reúne um time experiente e a tecnologia está na reta final de desenvolvimento.
Levantou mais de US$ 700 milhões em capital privado. Tem como investidoras e parceiras a Uber e a Toyota. A Uber, inclusive, vendeu a sua unidade de carro voador para a Joby em 2020. E vai oferecer o transporte terrestre para os pontos de partida e chegada dos voos.
Foto: Joby/Divulgação
Para onde vai?
A Joby prevê alcançar US$ 2 bilhões em receita em 2026, com 963 aeronaves e operação em 3 cidades.
Alguns gargalos são apontados como possíveis freios:
complexa regulação do setor aéreo
condições climáticas que cancelem voos com frequência
logística para adesão massiva, como local de embarque distante do usuário ou desembarque longe de onde ele quer ir, não compensando a troca do transporte terrestre.
Foto: Joby/Divulgação