S&P 500: confira os melhores e os piores setores do índice em 2022
Neste artigo:
- Os setores do S&P 500;
- Os 3 melhores setores do S&P 500;
- Os 3 piores setores do S&P 500.
Um dos índices mais importantes para o investidor acompanhar é o S&P 500. Trata-se do indicador que representa o desempenho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos – independentemente se estão listadas na NYSE e na Nasdaq.
Criado em 4 de março de 1957 pela Standard & Poor’s, uma consultoria financeira que atua nos Estados Unidos, o S&P 500 pode ser considerado equivalente ao Ibovespa, principal índice da B3, a bolsa de valores brasileira.
Embora liste as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, o S&P 500 também agrupa as companhias listadas em setores. Atualmente, são 11 setores no S&P 500: Tecnologia da Informação, Saúde, Finanças, Consumo Cíclico, Serviços de Comunicação, Industriais, Bens de Consumo, Energia, Serviços Públicos, Imobiliário e Materiais.
Cada setor tem um desempenho distinto e, juntos, os 11 setores compõem o desempenho unificado do S&P 500. E saber como cada um dos setores performa é importante para que o investidor possa direcionar a carteira ou rebalancear os ativos de acordo com a estratégia.
No decorrer de 2022, o S&P 500 (INX) como um todo apresentou desempenho negativo, de -19,48%. No entanto, alguns dos setores perfomaram muito bem. Confira, ao longo do artigo, os setores do S&P 500 que tiveram o melhor e o pior desempenho ao longo de 2022.
Setores do S&P 500 em 2022: os três melhores
Se o S&P 500 de forma geral apresentou queda de 19,48% entre 31 de dezembro de 2021 e 30 de dezembro de 2022, o mesmo não se pode dizer de três setores distintos do índice. Confira os três melhores:
Energia (XLE)
O setor de energia foi o melhor dos 11 setores do S&P 500 ao longo de 2022. O setor teve uma performance positiva de 57,60%. O setor abraça as empresas que mexem com petróleo, gás natural e biocombustíveis. Companhias como Chevron ($CVX) e Exxon Mobil ($XOM) são as maiores representantes do ramo energético.
Utilidade Pública (XLU)
O setor de utilidade pública pode não "entregar" o que faz pelo nome. Mas basta pensar que as empresas desse ramo atuam de forma semelhante às do setor de energia. Porém, em vez de atuarem com petróleo e derivados, atuam com eletricidade, água e gás para residências e edifícios. Companhias como a Duke Energy ($DUK) e a Southern Company ($SO) são exemplos.
Como o setor de energia performou bem, é natural que as companhias de utilidade pública seguissem caminho semelhante. E assim foi: o segundo melhor setor do S&P 500 ao longo de 2022 teve desempenho de -1,51%.
Bens de Consumo (XLP)
Pense em empresas como Walmart ($WMT) e Procter & Gamble ($PG). O que elas têm em comum? O fato de ambas serem companhias de bens de consumo, isto é, de itens que sempre são importantes para as pessoas independentemente da época do ano.
Por essa razão, esses produtos são conhecidos como produtos de consumo não cíclico.
Alimentos, produtos de limpeza, bebidas, entre outras coisas, são exemplos de itens de bens de consumo que são sempre consumidos. Isso explica o fato de o setor ter apresentado queda de -3,32% e ter tido o terceiro melhor desempenho setorial do S&P 500.
Setores do S&P 500 em 2022: os três piores
Nem todos os setores do S&P 500 viveram bons momentos entre 31 de dezembro de 2021 e 30 de dezembro de 2022. Confira os piores desempenhos:
Comunicações (XLC)
O setor de comunicações foi a maior decepção de 2022. Somando todas as empresas do setor, o desempenho do setor foi de -38,32%. Fazem parte do "clube" companhias como Verizon ($VZ) e AT&T ($T).
Consumo Cíclico (XLY)
Consumo cíclico ou consumo discricionário foi o setor que teve o segundo pior desempenho no S&P 500. O ramo engloba produtos e serviços importantes, porém, não essenciais. Estão aqui itens de luxo, carros, itens de viagem, entre outros bens. Amazon ($AMZN), Nike ($NKE), McDonald's ($MCD), Starbucks ($SBUX), Coca-Cola ($KO), entre outras companhias, estão alocadas aqui.
Ao longo de 2022, o desempenho do setor foi de -36,82%.
Imóveis (XLRE)
O investidor que gosta de imóveis e dos chamados REITs provavelmente não está feliz com o setor. Em 2022, o desempenho do ramo foi de -28,72%.